domingo, 18 de janeiro de 2009

Devir



Em face do infinito universo,
Nos achamos eternos,
Nao percebemos, mas a verdade é que
Não passamos de pequenos versos,
Escritos na areia,
cuja maré se deita,
e em um minuto que era,
não é mais,
sem nenhuma piedade,
agora repousa em paz,
o que era,
e não é mais,
Em busca da paz perdida face a angustia
angustia de saber que vou morrer,
amigo, ninguem pediu pra nascer,
ninguem quer morrer,
mesmo que peça,
O que resta?
resta a existencia,
só tenho esse meio tempo entre nascer e morrer,
outra explicação é resistencia



Sérgio, em tons azuis

retirado de meu antigo blog

http://blog.360.yahoo.com/blog-h_EPRE8ifrS1NkxknQUbvfT.6A--?cq=1

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